Autenticação

Abril 2012

«Sagres» condecorada com a Ordem de Cristo

«Sagres» condecorada com a Ordem de CristoO Navio-Escola SAGRES recebeu na segunda-feira, 12 de Março de 2012, na Base Naval de Lisboa, Alfeite, a visita do Presidente da República. Na ocasião, o Comandante Supremo das Forças Armadas condecorou o Navio-Escola Sagres com o grau de Membro Honorário da Ordem Militar de Cristo, numa justa homenagem a um dos mais célebres navios portugueses de sempre por ocasião do duplo aniversário do navio: os 50 anos da sua aquisição por Portugal e os 75 anos da sua construção.

Cavaco Silva enalteceu a importância do navio, realçando que a SAGRES é um símbolo para todos nós. A cerimónia decorreu com a solenidade e simplicidade que o momento exigiu, tendo-se assim escrito mais uma página na já longa história do NRP SAGRES.
Ler mais/Fonte: Blog Ships & The Sea

 

Famílias de Ílhavo guardam pratas de Titanic

Famílias de Ílhavo guardam pratas de TitanicO "segredo" foi agora revelado num blogue por Ana Maria Lopes, antiga directora do Museu Marítimo de Ílhavo e detentora de seis colheres de prata, que confirmou a origem junto da RMS Titanic e motivou já a deslocação a Ílhavo de uma cadeia de televisão francesa.
"Os talheres foram [encontrados no interior] de um móvel que flutuava um mês e meio após o naufrágio e que foi recolhido pelo veleiro 'Trombetas', da Figueira da Foz, de que era capitão João Francisco Grilo, de Ílhavo. Quando chegou, entregou-os ao armador, que não se interessou muito, pelo que os repartiu por familiares e amigos", explica Ana Maria Lopes.
É essa a proveniência das seis colheres de sopa que lhe pertencem, que foram oferecidas ao seu avô e que veio a herdar, juntamente com o resto do recheio e a casa onde habita.

Desde os nove anos de idade que os talheres e a história a que estavam ligados lhe eram familiares, por conversas da sua avó, quando limpavam e arrumavam "as colheres do Titanic". Há outros casos na vizinhança, com a mesma proveniência: "há mais algumas famílias com colheres, e também já vi garfos. Uma senhora que mora perto de mim e não quer ser divulgada tem 17 peças, entre colheres iguais a estas, de sobremesa e garfos, porque o marido era neto do que achou [o móvel]".
Durante praticamente um século, a existência dos talheres foi apenas do conhecimento restrito de familiares, embora houvesse rumores em Ílhavo sobre tais despojos. "Quem os detinha não gostava de falar. Cada um tinha o que tinha na sua casa e acabou, embora se comentasse haver umas colheres do Titanic", explica. Até que, Ana Maria Lopes, por força das suas funções no Museu, deu mais atenção às colheres "que sempre estiveram lá em casa" e começou a investigar. "Vi que a história oral de Ílhavo tinha razão de ser, porque havia uma coincidência de datas e de rotas. Havia a memória de que os talheres tinham sido apanhados na ida dos navios para os pesqueiros, que era sempre por fins de Abril e meados de Maio, e o Titanic naufragou em 14 de Abril de 1912", diz. Depara-se com o registo do regresso - a 27 de Outubro de 1912 - do 'Trombetas' que, segundo a tradição oral, terá recolhido o móvel com os talheres, e do 'Golfinho', de que era capitão o seu avô. A localização do Titanic, no fundo do mar, trouxe novo entusiasmo e foi à primeira exposição de artefactos do navio, em 1994, no Museu de Greenwich, mas só na terceira exposição, em Lisboa (2009), é que viu "talheres exactamente iguais".

Seguiu-se um encontro na Costa Nova com Christopher Davino, da RMS Titanic, a quem mostrou as suas colheres e que as certificou. Eram de facto iguais, em prata maciça, com a estrela no cabo, símbolo da White Star Line, a punção da prata da época, e a indicação da Elkington Plate, uma joalharia inglesa famosa. A "descoberta" levou já uma equipa da France 3 a filmar três dias em Ílhavo para o programa "Thalassa". Agora, Ana Maria Lopes espera que o Museu de que foi directora possa vir a receber uma exposição do Titanic. "Será que alguma vez teremos uma exposição do espólio do Titanic em Ílhavo? Acho que a terra portuguesa mais indicada para receber uma exposição é Ílhavo, no Museu ou noutro espaço público", defende.
Ler mais/Fonte: Correio da Manhã

 

Economia do mar pode duplicar até 2020

Economia do mar pode duplicar até 2020João Fonseca Ribeiro, director geral de Política do Mar, afirmou segunda-feira que Portugal deverá duplicar os resultados da economia do mar até 2020 e que já está a ser trabalhada uma “conta satélite”.

“Os valores da fileira náutica não estão quantificados”, disse na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) sobre o projecto Náutica Espaço Atlântico 2, acrescentando que está a ser preparada uma chamada “conta satélite” para a economia do mar, envolvendo a Universidade Nova de Lisboa e o Fórum Empresarial da Economia do Mar. Referiu que, apesar de não ter disponíveis números atuais sobre o setor, Portugal deverá ser capaz de duplicar o atual produto até 2020, coincidindo com o final do próximo quadro comunitário de apoios.

A “conta satélite” para o setor do mar era uma das propostas de ação do fórum empresarial, incluída também no âmbito do Simplex do Mar, que adiantava que a “execução desta medida passa por reunir a informação já disponível na administração pública, tornando-a acessível a quem a pretenda utilizar e valorizar”. A iniciativa seria desenvolvida pela Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar em parceria com o INE e outras instituições públicas.
Ler mais/Fonte: Cargoedicoes.pt

 

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